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O Tempo no Ensino Fundamental do Rio de Janeiro: o que as crianças sabem?
(2012-2014)

Coordenadoras: Zena Eisenberg, Rosália Duarte e Laura Stobäus

Pesquisadoras de IC: Ana Carolina Pereira / Daniele Vitorino / Grazielle Dias Frota (até 2016)

Em pesquisa realizada em 2010/2011 através do Edital Apoio à melhoria do ensino em escolas públicas sediadas no Estado do Rio de Janeiro, financiado pela Faperj buscamos elaborar um instrumento para avaliar o conhecimento de conceitos temporais de crianças do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental em duas escolas do Município de Vassouras. O projeto propôs também uma intervenção através de um Curso de Formação de curta duração para as professoras. O instrumento desenvolvido foi administrado no início e no final da pesquisa, a fim de verificar se o processo de intervenção surtiu algum efeito na aprendizagem das crianças. Na presente pesquisa gostaríamos de ampliar a aplicação do instrumento para uma população maior – as crianças do Ensino Fundamental (EF) do município e da rede privada do Rio de Janeiro – a fim de descrever um panorama do conhecimento temporal nas mesmas. Vimos na pesquisa anterior que o conhecimento temporal é requisito para a compreensão da criança de conteúdos de diversas disciplinas, como matemática, ciências e história. Assim sendo, faz-se necessário compreender o estado em que se encontra a compreensão destes conceitos para que possamos compreender e planejar de forma mais eficiente tanto o currículo do EF como a formação de professores. O projeto aqui proposto envolverá uma amostra das escolas das redes municipal do Rio de Janeiro e é constituído de cinco etapas: (1) elaboração e inclusão de novos itens no instrumento já existente, assim como a exclusão daqueles já verificados como itens ruins; (2) testagem do novo instrumento em uma amostra de duas escolas da rede, para verificação da qualidade dos itens e das sub-escalas criadas; (3) verificação da qualidade dos itens e criação do novo instrumento a partir dela; (4) validação final do instrumento; e (5) testagem do instrumento na amostra definitiva do município. 

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